Apoiamos a luta pacífica pela liberdade por parte do povo tibetano, a quem compete determinar o seu futuro. Promovemos a preservação da cultura e das tradições tibetanas. Realizamos campanhas a nível político e junto da sociedade civil. O Grupo de Apoio ao Tibete–Portugal surgiu a 10 de março de 2008, data da eclosão de protestos massivos em todo o planalto tibetano contra a ocupação chinesa.
Em setembro de 1949, a República Popular da China (RPC) invadiu o Tibete. Seguiu-se a captura de Chamdo, sede do Governador-Geral do Tibete Oriental, a 19 de outubro de 1950.
A 11 de novembro de 1950, o governo tibetano protestou contra a agressão chinesa junto da ONU, no entanto a Assembleia Geral adiou o assunto.
Face à tremenda crise que o país atravessava, Sua Santidade o 14.º Dalai Lama do Tibete assumiu plenos poderes, espirituais e temporais, como Chefe de Estado. Tinha quinze anos de idade.
A 23 de Maio de 1951, uma delegação tibetana que havia viajado até Pequim para conversações viu-se forçada a assinar o “Acordo de 17 Pontos sobre as Medidas para a Libertação Pacífica do Tibete”, sob ameaças de acrescida ação militar e mediante a forja dos selos oficiais do Tibete. Com base neste documento, as autoridades chinesas transformaram o Tibete numa colónia da RPC, ignorando a firme resistência demonstrada pelo povo tibetano e violando todos os artigos do referido “acordo”.